Primeiramente, por mais repetitivo que seja, acredito que os alunos da Personal Life têm um sentimento em comum. Temos a grande sensação de estarmos fazendo atividade entre amigos, e isso vem da própria equipe que se esforça bastante para manter esse clima. Sabemos que não é nada fácil esse objetivo.
Sobre uma lembrança marcante junto a Personal Life, posso relatar a prova de revezamento que fiz em Florianópolis, especificamente a Volta a Ilha. Nela, todos se envolvem de maneira diferente, pois exige o esforço físico e a psicologia de animação da equipe, que se desdobra em corridas durante todo o dia.
O mais interessante é que já tinha feito essa prova duas vezes antes de ter participado com a Personal Life. Fiz com alguns amigos, e depois com um grupo que nem era tão amigo assim... Na segunda vez, quebrei no meu segundo trecho, e senti um certo clima desagradável dos demais membros da minha equipe.
Quando surgiu a oportunidade de fazer pela Personal Life, houve por parte dos organizadores dos nossos grupos o intuito de tentarem montar grupos equilibrados que conseguissem competir entre si, já que competir pela prova estava fora de questão.
Largamos e durante todo o dia competimos entre os próprios amigos, e tive a felicidade de completar a prova com a responsabilidade de ser o ultimo da minha equipe que tinha uma pequena vantagem sobre uma outra equipe de nosso grupo.
Corri exausto, e com o sentimento estranho que poderia novamente quebrar como já tinha acontecido nessa prova. O bom foi que durante boa parte do trecho, fui encontrando pessoas da nossa equipe e da equipe que estávamos competindo, e todos estavam preocupados com o fato de estar conseguindo correr.
Acabei conseguindo chegar em primeiro, e sinceramente me emocionei, não por ter terminado, mas por pertencer novamente a um grupo de pessoas que se preocupam com você e não somente com o seu resultado. Lógico que ganhar é bom, só que ganhar amigos é muito melhor.
Renato Migliacci Duarte